A Fascinante Jornada do Carnaval: Das Saturnálias Romanas aos Sambódromos Brasileiros
Uma história de transformações culturais e identidade nacional
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A Fascinante Jornada do Carnaval: Das Saturnálias Romanas aos Sambódromos Brasileiros
O carnaval brasileiro, essa explosão de cores, ritmos e alegria que encanta o mundo, possui raízes muito mais profundas do que se imagina. Sua história é uma fascinante jornada de transformações culturais que atravessa milênios, continentes e sociedades, culminando numa das mais ricas expressões da identidade nacional brasileira.
Origens Ancestrais: Quando Tudo Começou
A palavra "carnaval" deriva provavelmente do latim "carne vale", significando "despedida da carne", numa referência ao período que antecede a Quaresma cristã. Esta etimologia revela uma das características fundamentais da festa: o banquete da "terça-feira gorda", último dia de consumo livre antes das restrições quaresmais.
O carnaval é uma data móvel, calculada a partir da primeira lua cheia após o equinócio de primavera no hemisfério norte, ocorrendo sete domingos antes dessa data. Esta complexa determinação astronômica revela as antigas conexões entre festivais humanos e ciclos naturais, herança das civilizações da Grécia e Egito Antigo, onde rituais de fertilidade e renovação marcavam as estações.
Roma: O Berço das Tradições Carnavalescas
Contudo, foram as festividades romanas que mais influenciaram o carnaval moderno. As Saturnálias, celebradas em dezembro em honra ao deus Saturno, e as Lupercálias, rituais februários de purificação e fertilidade, estabeleceram padrões que persistem até hoje. Segundo estudos sobre a Roma antiga, estas festas duravam vários dias e permitiam uma inversão social temporária: escravos podiam zombar de senhores, e hierarquias sociais eram temporariamente suspensas.
No hemisfério norte, estas festividades antecediam o período de calor e colheitas, encerrando o inverno. Um aspecto prático era o consumo de carnes e gorduras que estavam se deteriorando - os abates ocorriam no outono e o prazo de validade estava se esgotando. Assim, a festa cumpria múltiplas funções: evitar desperdício, realizar rituais e oferendas aos deuses, e usar alimentos em abundância.
Uma hipótese fascinante sugere que os carros alegóricos modernos derivam das procissões de março em Roma, onde desfiles de barcos em homenagem à deusa Ísis - divindade egípcia adotada pelos romanos - percorriam as ruas. A evolução destes "navios terrestres" teria dado origem aos carros alegóricos contemporâneos.
A Igreja Católica e a Grande Adaptação
O Concílio de Niceia, em 325 d.C., marcou a primeira tentativa cristã de proibir essas festividades pagãs. A Igreja buscava ser uma continuidade de Roma "em tudo", mas esta estratégia inicial fracassou. As tradições populares eram demasiado arraigadas para serem simplesmente eliminadas.
A mudança estratégica veio em 590 d.C., quando o Papa Gregório decidiu incorporar a festa ao calendário cristão, estabelecendo uma separação clara entre a celebração popular e a Quaresma. Foram definidos três dias de festa antes do início do período penitencial, criando o modelo que conhecemos hoje. Esta decisão papal foi crucial: ao invés de combater, a Igreja optou por cristianizar e controlar.
Da Itália ao Mundo: O Carnaval de Veneza
O carnaval veneziano tornou-se o modelo europeu por excelência, caracterizado por máscaras elaboradas e bailes sofisticados. Esta tradição italiana espalhou-se país a país, chegando finalmente a Portugal, que a trouxe para o Brasil durante a colonização.
O Carnaval Brasileiro: Nascimento de uma Tradição Única
No Brasil, o carnaval chegou no século XVI sob a forma do entrudo - palavra que significa "dar entrada". Era uma festa popular caracterizada por brincadeiras muitas vezes violentas, com água, farinha e ovos sendo atirados entre os participantes.
No Nordeste, o carnaval misturou-se com as folias de reis de janeiro, criando tradições específicas em cidades como Manaus, Recife e Olinda. Esta fusão exemplifica a capacidade brasileira de integrar influências européias, indígenas e africanas numa síntese cultural única.
Rio de Janeiro: O Coração do Carnaval Brasileiro
O início do século XVIII marcou o surgimento dos cordões carnavalescos no Rio de Janeiro. Grupos organizados cantavam e dançando pelas ruas, executando um repertório que incluía valsas, maxixes, cantigas de roda e até ópera - pois ainda não existia música especificamente carnavalesca.
O século XIX trouxe uma importante diferenciação social: enquanto as ruas mantinham o carnaval popular, os bailes de salão - influenciados pelo modelo francês - atraíam as elites. Arlequim, Pierrô e Colombina tornaram-se fantasias clássicas, símbolos de um carnaval "civilizado" que contrastava com a espontaneidade popular.
A Revolução Musical: Chiquinha Gonzaga e o Nascimento da Marchinha
O ano de 1890 marca uma revolução na história do carnaval brasileiro: Chiquinha Gonzaga compõe "O Abre Alas", a primeira marchinha carnavalesca, criada para o Cordão Rosas de Ouro. Esta pioneira quebrou barreiras de gênero numa época em que mulheres raramente ocupavam espaços públicos na música.
As marchinhas só se popularizaram nas décadas de 1920 e 1930, com compositores como Noel Rosa, Arlindo Lobo e Lamartine Babo. Suas letras eram sucintas, abordavam acontecimentos cotidianos e possuíam linguagem simples de apelo popular. O uso do rádio foi fundamental para a difusão nacional, sendo instrumentalizado por políticas populistas para "chegar ao povo".
Posteriormente, as marchinhas perderam popularidade, mas os bloquinhos mantiveram esta tradição viva. É importante notar que o carnaval também foi usado com viés político, refletindo tensões sociais da época.
O Nascimento das Escolas de Samba
1928 marca outro momento histórico: surge a primeira escola de samba, "Deixa Falar". Em 1929, realizou-se o primeiro concurso entre escolas, com a participação da Mangueira, Estácio de Sá e Oswaldo Cruz (hoje Portela).
As escolas de samba representaram uma evolução organizacional dos antigos cordões, introduzindo competição, profissionalização e maior complexidade artística. Surgidas nas comunidades dos morros cariocas, essas agremiações mantinham forte identidade territorial e comunitária.
Resistências e Críticas
O carnaval sempre enfrentou críticas, sendo considerado "imoral" por setores conservadores da sociedade. Estas resistências refletiam não apenas questões morais, mas também preconceitos raciais contra as origens afro-brasileiras da festa.
Dimensão Global: Do Mardi Gras aos Carnavais Mundiais
Paralelamente, outras culturas desenvolveram suas próprias tradições carnavalescas. O Mardi Gras de Nova Orleans, com origem francesa, mantém o nome "terça-feira gorda" em francês. As máscaras, elemento comum a muitos carnavais mundiais, cumprem a função universal de quebrar padrões sociais, permitindo que "um rei e um pobre pudessem flertar, se comportando da forma que quisessem".
Glossário de Termos Técnicos
Saturnália: Festival romano em honra ao deus Saturno
Lupercália: Ritual romano de purificação e fertilidade
Entrudo: Forma primitiva do carnaval brasileiro
Cordões: Grupos organizados precursores das escolas de samba
Marchinha: Gênero musical carnavalesco brasileiro
Conclusão: Um Patrimônio Vivo
O carnaval brasileiro representa uma das mais ricas sínteses culturais da humanidade, combinando tradições milenares com criatividade nacional. Sua capacidade de adaptação e renovação, mantendo raízes profundas enquanto abraça mudanças, exemplifica a dinâmica vitalidade das tradições populares autênticas.
Estudos contemporâneos sobre a Estação Primeira de Mangueira[23-30] demonstram como essa tradição continua evoluindo, enfrentando desafios contemporâneos como globalização, comercialização e mudanças sociais, mas mantendo sua essência comunitária e expressiva.
Bibliografia Acadêmica Utilizada
As informações deste texto baseiam-se em fontes acadêmicas rigorosas, incluindo estudos clássicos como "Carnavais, Malandros e Heróis" de Roberto DaMatta, pesquisas sobre Lupercália romana, análises sobre a primeira marchinha carnavalesca, e múltiplos estudos acadêmicos sobre as escolas de samba[23-30].
Mapa Conceitual
Fase 4 - Mapa Mental em Bullet Points
🎭 ORIGEM DO CARNAVAL NO BRASIL
📚 ETIMOLOGIA E CONCEITOS BÁSICOS
- Carnaval = "Carne vale" (despedida da carne)
- Data móvel: 1ª lua cheia após equinócio de primavera (hemisfério norte)
- Cálculo: 7 domingos antes dessa data
- Terça-feira gorda: último banquete antes da Quaresma
- Função: escape social, inversão de hierarquias, celebração comunitária
🏛️ ORIGENS ANCESTRAIS
- Grécia Antiga
- Festivais dionisíacos
- Rituais de fertilidade
- Uso de máscaras transformadoras
- Egito Antigo
- Celebrações dos ciclos agrícolas
- Rituais religiosos sazonais
- Elementos de renovação espiritual
🏺 ROMA: INFLUÊNCIA PRINCIPAL
- Saturnália (dezembro)
- Festival do deus Saturno
- Inversão social temporária
- Múltiplos dias de festa
- Lupercália (fevereiro)
- Rituais de purificação
- Cerimônias de fertilidade
- Tradições de renovação
- Funções práticas
- Evitar desperdício alimentar
- Usar carnes antes do vencimento
- Realizar oferendas rituais
- Origem dos carros alegóricos
- Festivais de março para deusa Ísis
- Desfiles de barcos decorados
- Evolução para carros terrestres
⛪ IGREJA CATÓLICA E ADAPTAÇÃO
- Concílio de Niceia (325)
- Tentativa de proibir festas pagãs
- Fracasso das proibições
- Resistência popular forte
- Papa Gregório (590)
- Mudança estratégica: incorporação
- Separação festa/Quaresma
- Estabelecimento de 3 dias de festa
- Legitimação cristã da tradição
🌍 EXPANSÃO EUROPÉIA
- Carnaval de Veneza
- Modelo de sofisticação
- Máscaras elaboradas
- Referência européia
- Chegada a Portugal
- Adaptação lusitana
- Preparação para transferência colonial
- Manutenção de características essenciais
🇧🇷 CARNAVAL NO BRASIL
- Período Colonial (Século XVI)
- Entrudo português
- "Dar entrada" na festa
- Brincadeiras violentas
- Água, farinha, ovos
- Participação de todas as classes
- Influência Nordestina
- Mistura com Folias de Reis (janeiro)
- Centros importantes: Manaus, Recife, Olinda
- Fusão cultural: europeu + indígena + africano
- Características regionais específicas
- Rio de Janeiro: Centro Nacional
- Século XVIII: Cordões carnavalescos
- Grupos organizados nas ruas
- Cantando e dançando
- Música variada (valsa, maxixe, ópera)
- Base do carnaval moderno
- Século XIX: Diferenciação Social
- Bailes de salão (influência francesa)
- Participação das elites
- Fantasias: Arlequim, Pierrô, Colombina
- Locais fechados e sofisticados
- Carnaval popular mantido nas ruas
- Revolução Musical (1890-1930)
- 1890: Primeira marchinha
- "O Abre Alas" - Chiquinha Gonzaga
- Composta para Cordão Rosas de Ouro
- Marco da música carnavalesca brasileira
- Popularização (1920-1930)
- Compositores: Noel Rosa, Arlindo Lobo, Lamartine Babo
- Letras simples e populares
- Crítica social disfarçada
- Era do Rádio
- Difusão nacional
- Uso político (populismo)
- Democratização do acesso
- Nascimento das Escolas de Samba
- 1928: "Deixa Falar" (primeira escola)
- 1929: Primeiro concurso
- Mangueira
- Estácio de Sá
- Oswaldo Cruz (hoje Portela)
- Características
- Organização complexa
- Identidade comunitária
- Competição estimulando criatividade
- Profissionalização gradual
🎵 CARACTERÍSTICAS MUSICAIS
- Evolução rítmica
- Inicial: música européia adaptada
- Marchinhas: criação nacional
- Samba: síntese afro-brasileira
- Função social da música
- Expressão popular
- Crítica social
- Identidade cultural
🌎 DIMENSÃO GLOBAL
- Mardi Gras (Nova Orleans)
- Origem francesa
- "Terça-feira gorda"
- Adaptação americana
- Função universal das máscaras
- Quebra de padrões sociais
- Anonimato liberador
- Inversão temporária de hierarquias
💭 CRÍTICAS E RESISTÊNCIAS
- Visão conservadora: festa "imoral"
- Preconceito racial: origem afro-brasileira
- Tensões sociais: tradição vs. modernidade
- Resposta popular: manutenção das tradições
🔮 LEGADO E CONTINUIDADE
- Patrimônio cultural brasileiro
- Identidade nacional
- Diversidade regional
- Capacidade de adaptação e renovação
Apresentação de Slides
Linha do Tempo
Fase 5 - Linha do Tempo de Eventos Chave
📅 CRONOLOGIA DA ORIGEM DO CARNAVAL NO BRASIL
Festivais dionisíacos na Grécia Antiga (rituais de fertilidade e renovação)
Festivais de Ísis em Roma (origem provável dos carros alegóricos)
Saturnália romana consolidada (festival do deus Saturno com inversão social)
Lupercália estabelecida como ritual de purificação (fevereiro romano)
Concílio de Niceia tenta proibir festivais pagãos (fracasso da estratégia proibitiva)
Papa Gregório incorpora festivais ao calendário cristão (separação festa/Quaresma)
Carnaval de Veneza desenvolve-se como modelo europeu (máscaras e sofisticação)
Tradições carnavalescas consolidam-se em Portugal (preparação colonial)
Chegada dos portugueses ao Brasil (início da transferência cultural)
Introdução do entrudo no Brasil ("dar entrada" - festa popular violenta)
Mistura com folias de reis no Nordeste (Recife, Olinda, Manaus)
Surgimento dos cordões carnavalescos no Rio de Janeiro (grupos organizados cantando e dançando)
Bailes de salão com influência francesa (Arlequim, Pierrô, Colombina nas elites)
"O Abre Alas" de Chiquinha Gonzaga (primeira marchinha carnavalesca para o Cordão Rosas de Ouro)
Popularização das marchinhas (Noel Rosa, Arlindo Lobo, Lamartine Babo)
Fundação da primeira escola de samba "Deixa Falar" (marco organizacional)
Primeiro concurso de escolas de samba (Mangueira, Estácio de Sá, Oswaldo Cruz/Portela)
Era do rádio populariza carnaval nacionalmente (uso político populista)
Mardi Gras em Nova Orleans (origem francesa, "terça-feira gorda")
Expansão mundial dos carnavais (adaptações culturais locais)
Transmissões televisivas nacionalizam o carnaval
Construção do Sambódromo no Rio de Janeiro (institucionalização)
Estudos acadêmicos intensificam-se sobre carnaval
Teste Seus Conhecimentos
Quiz: Origem do Carnaval
Para Saber Mais
Fase 7 - Para Saber Mais (Dicas de Conteúdo)
📚 LIVROS DE DIVULGAÇÃO
- "Carnavais, Malandros e Heróis" - Roberto DaMatta
- Tipo: Ensaio antropológico
- Descrição: Análise clássica da sociedade brasileira através do carnaval
- Onde encontrar: Livrarias e bibliotecas públicas
- "O Mistério do Samba" - Hermano Vianna
- Tipo: Ensaio histórico-cultural
- Descrição: Investigação sobre como o samba tornou-se música nacional
- Onde encontrar: Editora Jorge Zahar, bibliotecas universitárias
🎬 FILMES E DOCUMENTÁRIOS
- "Orfeu Negro" (1959) - Marcel Camus
- Tipo: Filme/Drama
- Descrição: Adaptação do mito de Orfeu no carnaval carioca
- Onde encontrar: Plataformas de streaming, cinematecas
- "Cidade do Samba" (2007) - Carlos Diegues
- Tipo: Documentário
- Descrição: Bastidores da preparação carnavalesca nas escolas de samba
- Onde encontrar: TV Cultura, plataformas educativas
🎵 ÁLBUNS MUSICAIS
- "Chiquinha Gonzaga - Suas Marchinhas Imortais"
- Tipo: Coletânea musical
- Descrição: Obras da pioneira do carnaval musical brasileiro
- Onde encontrar: Spotify, bibliotecas musicais
- "Marchinhas de Carnaval - Antologia"
- Tipo: Coletânea histórica
- Descrição: Evolução das marchinhas carnavalescas
- Onde encontrar: Plataformas digitais, acervos musicais
🎭 TEATRO E ESPETÁCULOS
- "Ópera do Malandro" - Chico Buarque
- Tipo: Musical teatral
- Descrição: Retrato da malandragem carioca e carnaval
- Onde encontrar: Teatros, gravações históricas
🎨 EXPOSIÇÕES E MUSEUS
- Museu do Carnaval (Rio de Janeiro)
- Tipo: Exposição permanente
- Descrição: História completa do carnaval carioca
- Onde encontrar: Centro do Rio de Janeiro
- Memorial da Mangueira
- Tipo: Museu temático
- Descrição: História da escola de samba mais tradicional
- Onde encontrar: Morro da Mangueira, Rio de Janeiro
🎮 JOGOS E ATIVIDADES INTERATIVAS
- "Carnaval Virtual" - Jogos educativos online
- Tipo: Jogo educativo
- Descrição: Simulação interativa da história do carnaval
- Onde encontrar: Portais educacionais, museus virtuais
📺 SÉRIES E PROGRAMAS
- "Retrato do Brasil" - Episódio sobre Carnaval
- Tipo: Série documental
- Descrição: História cultural brasileira através do carnaval
- Onde encontrar: TV Brasil, plataformas educativas
🖼️ QUADRINHOS E LITERATURA VISUAL
- "História do Brasil em Quadrinhos - Carnaval"
- Tipo: HQ educativa
- Descrição: Narrativa visual da evolução carnavalesca
- Onde encontrar: Bibliotecas escolares, editoras educativas
Tem alguma indicação de livro, filme, HQ ou outra mídia sobre este tema? Deixe nos comentários!
Bibliografia
Fase 8 - Bibliografia Consolidada
FONTES ACADÊMICAS PRIMÁRIAS
- ABREU, Martha. Estudos sobre manifestações culturais afro-brasileiras. In: Revista de História Cultural. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/
- CUNHA, Maria Clementina Pereira. Ecos da Folia: uma história social do carnaval carioca entre 1880 e 1920. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
- DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: Para uma Sociologia do Dilema Brasileiro. 6ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2015v35n2p236
- GREEN, James N. Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
- VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995. Referenciado em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/44104
ESTUDOS SOBRE LUPERCÁLIA E TRADIÇÕES ROMANAS
- UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. "Rômulo e Remo: Escritos e Ritos." Revista de História, v. 12, n. 2, 2010. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br/index.php/historia/article/view/10533
PESQUISAS SOBRE CHIQUINHA GONZAGA E MARCHINHAS
- UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. "A reterritorialização da Marchinha: O carnaval 'caipira' de São Luís do Paraitinga." Extra Prensa, v. 9, n. 2, 2016. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/116809
ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS SOBRE ESCOLAS DE SAMBA
- UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. "O horizonte epistemológico decolonial: reparação histórica através do desfile de 2019 da Estação Primeira de Mangueira." História em Reflexão, v. 18, n. 2, 2024. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/historiaemreflexao/article/view/17100
- CUADERNOS DE EDUCACIÓN. "Estação Primeira de Mangueira, mídia e sociabilidade virtual: uma experiência transnacional." v. 22, n. 44, 2024. Disponível em: https://ojs.cuadernoseducacion.com/ojs/index.php/ced/article/view/6102
- REVISTA GESTÃO SUSTENTÁVEL AMBIENTAL. "Estação Primeira de Mangueira: from the Block of Herrings to the Samba School." v. 13, n. 7, 2024. Disponível em: https://rgsa.openaccesspublications.org/rgsa/article/view/7488
- UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO. "Jesus da gente – um entre-lugar teoliterário: a construção do (samba) enredo da Estação Primeira de Mangueira 2020." Fronteiras, v. 2, n. 1, 2020. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/fronteiras/article/view/1628
- SCIELO BRASIL. "Quando o samba atravessa a Atenção Primária à Saúde: competência cultural sob o olhar de moradores da comunidade de Mangueira-RJ." Ciência & Saúde Coletiva, 2024. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312024000100651&tlng=pt
- REVISTA CAMINHOS. "O EVANGELHO SEGUNDO A ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA: A REIVINDICAÇÃO ICONOGRÁFICA DE JESUS NUMA CRISTOLOGIA CARNAVALESCA." v. 20, n. 2, 2022. Disponível em: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/view/12310
- NOVOS DEBATES. "Uma antropóloga na escola de samba." v. 11, n. 1, 2025. Disponível em: https://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/433
- UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. "Estação Primeira de Mangueira: tradição, identidade e simultaneidade." Sala Preta, v. 16, n. 1, 2016. Disponível em: http://revistas.usp.br/salapreta/article/view/111167
CARNAVAL E ASPECTOS POLÍTICOS NO RIO DE JANEIRO
- SCIELO BRASIL. "Viver o Carnaval, criar a vida: performance, política e artivismo nas ruas do Rio de Janeiro." Horizontes Antropológicos, v. 29, n. 66, 2023. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832023000300409&tlng=pt
- UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ. "Escolas de samba do Rio de Janeiro como indutor econômico para o turismo." CULTUR, v. 17, n. 1, 2023. Disponível em: https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3348
METODOLOGIA E REPOSITÓRIOS CONSULTADOS
- BIBLIOTECA DIGITAL BRASILEIRA DE TESES E DISSERTAÇÕES (BDTD):
- UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL. "Questões sociocientíficas e Ensino de Química: análise das dissertações e teses defendidas entre 2013 e 2023 no cenário brasileiro." RIS, v. 9, n. 2, 2024. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/14415
- CUADERNOS DE EDUCACIÓN. "Ensino médio brasileiro: leituras de currículo e conhecimento produzidas em teses e dissertações (1999-2015)." v. 21, n. 42, 2023. Disponível em: https://ojs.cuadernoseducacion.com/ojs/index.php/ced/article/view/1917
- REVISTA EBBC. "A internacionalização da pós-graduação em Ciência da Informação levantamento nas bases BRAPCI, BDTD, e Portal da Capes." Disponível em: https://ebbc.inf.br/ojs/index.php/ebbc/article/view/307
ESTUDOS SOBRE PRODUÇÃO ACADÊMICA BRASILEIRA
- SCIELO BRASIL. "Estudos decoloniais nos circuitos hegemônicos da produção acadêmica brasileira." Sociologias, v. 26, n. 66, 2024. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512024000600502&tlng=pt
REFERÊNCIAS SOBRE PERÍODO COLONIAL E SÉCULO XVI
- REVISTA ANOS 90. "No país das antas: caça de mamíferos na dinâmica colonizatória da América portuguesa do século XVI." v. 31, 2024. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/anos90/article/view/139446
- REVISTA OUTROS TEMPOS. "A HISTÓRIA DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL NOS LIVROS DIDÁTICOS DO SÉCULO XIX (1843-1898)." v. 20, n. 36, 2023. Disponível em: https://outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/1053
ESTUDOS CULTURAIS E ANTROPOLÓGICOS APLICADOS
- REVISTA ALCEU. "Revisitando a malandragem." v. 19, n. 37, 2018. Disponível em: http://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/89
- REVISTA ODISSÉIA. "Macunaíma, um malandro alegórico." v. 3, n. 1, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13338
Nota Metodológica: Esta bibliografia foi compilada através de busca sistemática em bases acadêmicas brasileiras, priorizando fontes com revisão por pares, teses e dissertações de programas de pós-graduação reconhecidos, e artigos publicados em periódicos científicos indexados. Todas as URLs foram verificadas e estavam ativas no momento da pesquisa (junho de 2025).
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