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República Velha

República Velha: Crises, Modernização e Oligarquias no Brasil (1889-1930)

República Velha: Crises, Modernização e Oligarquias no Brasil (1889-1930)

Do Encilhamento à Revolução de 1930: Economia, Política e Sociedade

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A Grande Transformação Econômica: Brasil entre Crises e Modernização (1889-1930)

A República brasileira nasceu em meio a uma das maiores crises financeiras de sua história. O período conhecido como Encilhamento (1889-1891) havia deixado o país à beira da falência, com inflação descontrolada e sistema bancário destruído. Era neste cenário de calamidade que o presidente Campos Sales assumiu o poder em 1898, enfrentando o desafio de reconstruir as finanças nacionais.

A solução viria através de uma negociação complexa com a mais poderosa casa bancária do mundo: os Rothschild de Londres. Como observa Marcelo de Paiva Abreu, "a casa N. M. Rothschild & Sons de Londres foi o mais prestigioso dos merchant banks londrinos durante todo o século XIX e o primeiro terço do século XX". O acordo, conhecido como Funding Loan de 1898, representou muito mais que um simples empréstimo - foi um marco da inserção subordinada do Brasil na economia mundial capitalista.

O Preço da Estabilização: Murtinho e o Saneamento Financeiro

Para executar as condições impostas pelos banqueiros ingleses, Campos Sales nomeou Joaquim Murtinho como Ministro da Fazenda. Defensor ferrenho do metalismo (padrão-ouro), Murtinho implementou "um plano de austeridade fiscal e monetária com terríveis consequências para a economia como um todo". Suas medidas incluíam redução drástica dos gastos públicos, aumento de impostos e retirada de moeda de circulação - em 1898 reduziu 6% do papel-moeda circulante, chegando a 13% em 1903.

Larissa Arruda destaca que "Murtinho executou o plano com rigor, e a receita foi aumentada através dos impostos sobre consumo e direitos alfandegários". O resultado foi uma deflação profunda que, embora tenha estabilizado as finanças públicas, provocou recessão, desemprego e enorme sofrimento social. Como análise crítica, a pesquisadora Lohana observa que "a política econômica realizada por Murtinho foi consagrada e, por muito tempo, considerada como modelo de responsabilidade fiscal", embora tenha sido devastadora para as classes populares.

A Socialização das Perdas: Quando o Prejuízo é de Todos

Um dos mecanismos mais perversos da economia da Primeira República foi magistralmente analisado por Celso Furtado através do conceito de "socialização das perdas". Versiani explica que "quando havia a queda do preço internacional do café, os fazendeiros e exportadores forçavam a depreciação da moeda, tornando as importações mais caras e defendendo o valor das exportações".

Este mecanismo funcionava de forma cruel: enquanto "o valor das exportações permanecia nas mãos dos cafeicultores e exportadores, produzia-se o fenômeno que Furtado qualificou de 'socialização das perdas', ou seja, a transferência dos prejuízos para o conjunto da população". Era um sistema que privatizava os lucros nos momentos de alta dos preços do café, mas socializava os prejuízos quando os preços caíam.

O Convênio de Taubaté: A Primeira Grande Intervenção

Em 1906, a superprodução cafeeira ameaçava causar um colapso nos preços. A resposta foi o Convênio de Taubaté, "o primeiro esforço de valorização dos preços do café que foi implementado de fato". Assinado pelos governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o acordo previa a compra de estoques excedentes financiados por empréstimos externos de £15 milhões.

Fernando Ribeiro destaca que "o plano logrou sucesso na medida em que, após 1911, os preços internacionais do café começaram a se recuperar". Mais importante, o Convênio marcou uma mudança paradigmática: pela primeira vez, o Estado brasileiro intervinha sistematicamente na economia para defender interesses privados, estabelecendo um precedente que duraria décadas.

O Ouro Verde da Amazônia: O Boom da Borracha

Enquanto o café dominava o Sudeste, a Amazônia vivia seu período dourado com a extração do látex. C. J. F. Pontes documenta que a produção saltou dramaticamente: "os 31.365 quilos de 1827 passaram a 8.679.000 quilos em 1880, logo após a chegada dos novos extratores" nordestinos, chegando ao pico de "44.296.000 quilos" em 1911.

A riqueza gerada transformou cidades como Manaus e Belém em centros cosmopolitas, com teatros, óperas e sistemas de energia elétrica antes mesmo de muitas capitais europeias. Segundo Batista, citado por Pontes, a exploração da seringa teve "contribuição efetiva para o aumento da receita nacional, consolidando as finanças públicas do governo Campos Sales".

A Questão do Acre: Diplomacia a Serviço da Economia

O boom da borracha provocou a maior crise diplomática da Primeira República: a Questão do Acre. Milhares de brasileiros migraram para territórios bolivianos ricos em seringais, criando um conflito que "surgiu porque o território, rico em seringais, pertencia oficialmente à Bolívia, que tentou arrendar a área a empresas estrangeiras, ameaçando os interesses dos brasileiros".

A solução diplomática veio através do Tratado de Petrópolis (1903), negociado pelo Barão do Rio Branco. O Brasil pagou 2 milhões de libras esterlinas à Bolívia e construiu a ferrovia Madeira-Mamoré, incorporando um território de 190 mil km². Foi um investimento que se pagou rapidamente através dos impostos sobre a borracha amazônica.

Modernização Urbana: A Paris Tropical

A riqueza gerada pelo café e pela borracha financiou ambiciosos projetos de modernização urbana. No Rio de Janeiro, capital federal, o prefeito Pereira Passos implementou reformas inspiradas na Paris de Haussmann. A construção da Avenida Central (atual Rio Branco) simbolizou esta transformação, mas teve um custo social alto: "a população excluída desse processo era expulsa para os morros e as franjas da cidade".

Como observa Sevcenko, citado em fonte acadêmica, "a cidade do Rio de Janeiro se firma como paradigma da construção das cidades modernas no Brasil, em razão da necessidade de se criar uma cidade-vitrine, que funcionaria como cartão de visitas atraindo capital e trabalhadores europeus". Era uma modernização excludente, que expulsava os pobres para criar uma fachada civilizada.

O Sistema Político: Oligarquias e Coronelismo

Para garantir estabilidade ao seu programa econômico, Campos Sales criou a "Política dos Governadores", um sistema que "acabou com as disputas partidárias e o país teve uma estabilidade política obtida pela manipulação dos resultados das eleições". O mecanismo funcionava através da troca de favores entre governo federal, governadores estaduais e coronéis locais.

Maria Efigênia Ferreira, em balanço historiográfico, critica interpretações simplistas: "São Paulo e Minas não fizeram (a despeito dos demais) o que bem entendiam. Ao contrário, havia intensa barganha entre os estados". Mesmo assim, o sistema consolidou a hegemonia das oligarquias agrárias e excluiu sistematicamente a oposição política através da "degola" na Comissão de Verificação de Poderes.

Industrialização Incipiente

Paradoxalmente, o período agroexportador viu nascer a indústria brasileira. A Primeira Guerra Mundial foi fundamental: "era inviável importar produtos manufaturados da Europa e dos Estados Unidos e muitos artigos foram substituídos pela fabricação local". O capital acumulado com o café financiou as primeiras fábricas têxteis e alimentícias, concentradas em São Paulo e Rio de Janeiro.

Entretanto, como destaca fonte acadêmica, "as tentativas de industrialização buscadas por Ruy Barbosa não vingaram, permanecendo a necessidade da importação de produtos industrializados, inclusive alimentos". A industrialização permaneceu limitada pelos interesses agroexportadores dominantes.

Convergências e Divergências Historiográficas

A historiografia sobre o período apresenta interpretações diferentes. Autores como Marcelo de Paiva Abreu tendem a ver o Funding Loan como necessário para a estabilização financeira, enquanto críticos como a pesquisadora Lohana enfatizam os custos sociais das políticas ortodoxas.

Celso Furtado, por sua vez, concentra-se nos mecanismos de transferência de renda através da "socialização das perdas", enquanto Maria Efigênia Ferreira questiona interpretações que superestimam a hegemonia paulista-mineira. Estas divergências refletem diferentes perspectivas teóricas sobre o papel do Estado, das oligarquias e dos mecanismos econômicos.

Legado Estrutural

O período 1889-1930 estabeleceu padrões duradouros da economia brasileira: dependência de commodities, inserção subordinada no mercado mundial, concentração de renda e exclusão social. Como sintetiza o estudo da UNICAMP, a economia brasileira "permitiu a manutenção da base produtiva agroexportadora" e "estabeleceu o controle da produção, da distribuição das mercadorias nacionais e da política econômica brasileira" pelos centros financeiros internacionais.

A Primeira República foi, fundamentalmente, um período de modernização conservadora: mudanças econômicas e tecnológicas significativas conviveram com a manutenção de estruturas sociais arcaicas e excludentes. As finanças foram saneadas, as cidades modernizadas e a economia diversificada, mas sempre preservando os privilégios das elites agrárias e excluindo a maioria da população dos benefícios do progresso.

Glossário de Termos Técnicos

Funding Loan: Empréstimo de consolidação que suspende pagamentos de dívidas anteriores, substituindo-as por novo título de longo prazo

Metalismo: Política monetária baseada no padrão-ouro, defendendo moeda lastreada em metal e circulação restrita

Papelismo: Política monetária expansionista, defendendo maior emissão de papel-moeda para estimular a economia

Socialização das Perdas: Mecanismo pelo qual prejuízos privados são transferidos para toda a sociedade através de políticas cambiais

Coronelismo: Sistema de poder local baseado em grandes proprietários rurais que controlavam eleições

Degola: Prática de excluir deputados oposicionistas eleitos através da Comissão de Verificação de Poderes

Mapa Conceitual

Mapa Mental

ECONOMIA, FINANÇAS E URBANIZAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)

I. CRISE E ESTABILIZAÇÃO FINANCEIRA (1889-1906)

  • Encilhamento (1889-1891)
    • Política expansionista de Rui Barbosa
    • Especulação financeira descontrolada
    • Inflação e falência do sistema bancário
    • Crise que perdurou por uma década
  • Funding Loan de 1898
    • Negociação com casa Rothschild de Londres
    • Empréstimo de £10 milhões para consolidação da dívida
    • Garantias: alfândegas, Estrada de Ferro Central, abastecimento de água
    • Inspiração no modelo argentino da crise Barings
  • Saneamento Financeiro de Murtinho
    • Ministro metalista de Campos Sales
    • Política de austeridade fiscal severa
    • Redução da moeda circulante (6% em 1898, 13% em 1903)
    • Deflação profunda com custos sociais elevados

II. MECANISMOS ECONÔMICOS DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA

  • Socialização das Perdas
    • Conceito de Celso Furtado
    • Desvalorização cambial protegia exportadores
    • Importações mais caras afetavam população
    • Transferência de prejuízos para toda sociedade
  • Convênio de Taubaté (1906)
    • Acordo entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
    • Primeira política de valorização do café
    • Financiamento de £15 milhões para compra de estoques
    • Criação da Caixa de Conversão (câmbio fixo)

III. BOOM DA BORRACHA E EXPANSÃO TERRITORIAL

  • Ciclo da Borracha (1880-1920)
    • Demanda internacional pela indústria automobilística
    • Produção saltou de 31.365 kg (1827) para 44.296.000 kg (1911)
    • Migração massiva de nordestinos para Amazônia
    • Transformação urbana de Manaus e Belém
  • Questão do Acre
    • Conflito territorial Brasil-Bolívia pelos seringais
    • Revolução Acriana (1899-1903) liderada por Plácido de Castro
    • Tratado de Petrópolis (1903) incorpora 190 mil km²
    • Brasil paga 2 milhões de libras + ferrovia Madeira-Mamoré

IV. URBANIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO

  • Reformas Urbanas
    • Rio de Janeiro como modelo de cidade moderna
    • Pereira Passos implementa reformas inspiradas em Paris
    • Construção da Avenida Central (Rio Branco)
    • Saneamento urbano e campanhas de saúde pública
  • Modernização Excludente
    • Expulsão da população pobre do centro
    • Criação de uma "cidade-vitrine" para europeus
    • Desenvolvimento desigual entre centro e periferia
    • Nascimento do urbanismo moderno brasileiro

V. SISTEMA POLÍTICO OLIGÁRQUICO

  • Política dos Governadores
    • Sistema criado por Campos Sales para governabilidade
    • Acordo entre governo federal e oligarquias estaduais
    • Troca de favores: apoio político × recursos e autonomia
    • Eliminação da oposição através da "degola"
  • Coronelismo e Voto de Cabresto
    • Coronéis: proprietários rurais com poder local
    • Controle eleitoral através do voto aberto
    • "Currais eleitorais" e coerção dos eleitores
    • Sistema piramidal: coronéis → governadores → presidente
  • Política do Café com Leite
    • Alternância entre São Paulo (café) e Minas Gerais (leite)
    • Acordo entre PRP e PRM para controle da presidência
    • Hegemonia do Sudeste na política nacional
    • Exclusão de outros estados importantes

VI. TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS ESTRUTURAIS

  • Industrialização Incipiente
    • Primeiras fábricas no final do século XIX
    • Concentração no Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro)
    • Setores: têxtil, alimentício, calçados
    • Primeira Guerra Mundial estimula substituição de importações
  • Capital Estrangeiro e Dependência
    • Investimentos em infraestrutura (ferrovias, energia)
    • Empresas como Light & Power controlam serviços urbanos
    • Inserção subordinada na economia mundial
    • Exportação de capitais e controle externo da economia
Apresentação de Slides
Linha do Tempo

Fase 5 - Linha do Tempo de Eventos Chave

LINHA DO TEMPO: ECONOMIA, FINANÇAS E URBANIZAÇÃO (1889-1930)

  • Proclamação da República. Início da crise do Encilhamento com política expansionista de Rui Barbosa.

  • Auge da Especulação. Criação de 313 novas empresas em um ano durante o Encilhamento.

  • Estouro da Bolha Especulativa. Crise cambial e derrocada do Encilhamento, fragilizando bancos e finanças públicas.

  • Funding Loan. Campos Sales negocia empréstimo de consolidação de £10 milhões com casa Rothschild.

  • Saneamento Financeiro. Joaquim Murtinho implementa política de austeridade fiscal e monetária.

  • Tratado de Petrópolis. Incorporação do Acre ao Brasil mediante pagamento de 2 milhões de libras à Bolívia.

  • Revolta da Vacina. Resistência popular às reformas urbanas excludentes no Rio de Janeiro.

  • Convênio de Taubaté. Primeira política de valorização do café, assinada em 25 de fevereiro.

  • Caixa de Conversão. Estabelecimento de câmbio fixo como parte da política de valorização cafeeira.

  • Pico da Produção de Borracha. Produção atinge 44.296.000 quilos, máximo histórico do primeiro ciclo.

  • Conclusão da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Ferrovia construída como compensação à Bolívia pelo Acre.

  • Primeira Guerra Mundial. Estímulo à industrialização por substituição de importações.

  • Fim do Primeiro Ciclo da Borracha. Concorrência asiática derruba preços e encerra boom amazônico.

  • Extinção da Guarda Nacional. Fim formal da instituição que dava poder aos coronéis.

  • Crise de 1929. Grande Depressão mundial afeta economia cafeeira brasileira.

  • Revolução de 1930. Fim da Primeira República e início da Era Vargas.

Teste Seus Conhecimentos

Quiz: República Velha

  1. O Funding Loan de 1898, negociado pelo governo Campos Sales com a casa bancária Rothschild, estabeleceu uma série de condicionantes para a reorganização das finanças brasileiras. Entre as garantias exigidas pelos credores ingleses estavam o controle das receitas das alfândegas e a implementação de políticas de saneamento fiscal. Com base no contexto histórico da Primeira República, o Funding Loan representou:

  2. "Quando havia a queda do preço internacional do café, os fazendeiros e exportadores forçavam a depreciação da moeda, tornando as importações mais caras e defendendo o valor das exportações; como as importações eram consumidas pela massa da população e o valor das exportações permanecia nas mãos dos cafeicultores e exportadores, produzia-se o fenômeno que Furtado qualificou de 'socialização das perdas'." O conceito de "socialização das perdas" descrito por Celso Furtado evidencia:

  3. O Convênio de Taubaté, assinado em 1906 pelos governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, estabeleceu a primeira política sistemática de intervenção estatal na economia cafeeira brasileira. O acordo previa a compra de estoques excedentes de café financiados por empréstimos externos de 15 milhões de libras. A importância histórica do Convênio de Taubaté reside no fato de ter:

  4. A Política dos Governadores, implementada por Campos Sales, estabeleceu um sistema de alianças baseado na troca de favores entre o governo federal, os governadores estaduais e os coronéis locais. Esse arranjo político garantiu estabilidade ao regime republicano através do controle das eleições. O funcionamento da Política dos Governadores evidencia:

  5. Durante o primeiro ciclo da borracha (1880-1920), a produção de látex amazônico cresceu exponencialmente, passando de 31.365 quilos em 1827 para 44.296.000 quilos em 1911. Esse boom econômico provocou transformações sociais e territoriais significativas, incluindo a migração massiva de nordestinos e o conflito diplomático que resultou na incorporação do Acre ao território brasileiro. A relação entre o boom da borracha e a Questão do Acre demonstra:

Para Saber Mais

Para Saber Mais (Dicas de Conteúdo)

FILMES E DOCUMENTÁRIOS

  • "A Guerra do Contestado" (2017) - Documentário
  • "Ópera do Malandro" (1986) - Filme de Ruy Guerra

LIVROS DE DIVULGAÇÃO

  • "História do Brasil" - Boris Fausto
  • "As Barbas do Imperador" - Lilia Moritz Schwarcz

OBRAS LITERÁRIAS

  • "Os Sertões" - Euclides da Cunha (1902)
  • "O Cortiço" - Aluísio Azevedo

SÉRIES E CONTEÚDO AUDIOVISUAL

  • "República" - Série da TV Cultura
  • Canal "Brasil Paralelo" - Episódios sobre República Velha (verificar fontes)

JOGOS E ATIVIDADES INTERATIVAS

  • "Coffee Crisis" - Jogo de simulação econômica
  • "Linha do Tempo Interativa da República" - FGV CPDOC

PODCASTS

  • "História FM" - Episódios sobre Primeira República
  • "Presidente da Semana" - Podcast Café da Manhã

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Bibliografia Consolidada

Bibliografia Consolidada

FONTES ACADÊMICAS PRINCIPAIS

  • ABREU, Marcelo de Paiva. OS FUNDING LOANS BRASILEIROS — 1898-1931. Pesquisa & Planejamento Econômico, IPEA. Disponível em: https://ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/article/viewFile/142/77. Acesso em: 15 set. 2025.
  • ARRUDA, Larissa Rodrigues Vacari de. Institutional entrepreneurship: the case of Joaquim Murtinho. Revista Cadernos de Estudos Sociais e Políticos, v. 5, n. 9, jan-junho 2016. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/CESP/article/download/21263/18531/82380. Acesso em: 15 set. 2025.
  • BOLELLI. Imperialismo e exportação de capitais no Brasil da Primeira República (1889-1930). Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, 2020. Disponível em: https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UNICAMP-30_0c5480509bc6678606c312edadbad3e5. Acesso em: 15 set. 2025.
  • FERREIRA, Marieta de Moraes. Estado e oligarquias na Primeira República: um balanço. Tempo, v. 23, n. 2, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tem/a/69Hd5MCMsmkvTvrpSG9vfhF/. Acesso em: 15 set. 2025.
  • Lohana. O pós-Encilhamento: uma avaliação crítica das políticas de austeridade no Brasil na virada do século XIX para o século XX. Dissertação - Universidade Federal Fluminense, 2019. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/27447/. Acesso em: 15 set. 2025.
  • PONTES, C. J. F. O primeiro ciclo da borracha no Acre: da formação dos seringais. South American Journal of Basic Education, v. 2, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/download/100/44. Acesso em: 15 set. 2025.
  • RIBEIRO, Fernando. O Convênio de Taubaté (1906) foi a primeira política de valorização. Pesquisa & Debate, SP, v. 22, n. 1(39), pp. 75-93, 2011. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/rpe/article/download/7390/5363/18046. Acesso em: 15 set. 2025.
  • VERSIANI, F. R. Da necessidade de se ler O Problema do Café no Brasil. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 50, n. 3, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ee/a/rywdHrbz8svRGDC6WWPF78p/. Acesso em: 15 set. 2025.

FONTES COMPLEMENTARES

  • COSTA, Caiuby Alves da. Brasil República – Primeira República. In: COSTA, C. A. (Org.). História do Brasil Republicano. São Paulo: SciELO Books, 2013. Disponível em: https://books.scielo.org/id/rdhmv/pdf/costa-9786556301952-08.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.
  • MARICATO, Ermínia. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. São Paulo em Perspectiva, v. 14, n. 4, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/spp/a/fZCnFGwPC3Yks9tXCg4MP8B/. Acesso em: 15 set. 2025.
  • MENDONÇA, Sonia Regina de. O Convênio de Taubaté e a agricultura fluminense. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 2, n. 1, 2006. Disponível em: https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/download/154/126/199. Acesso em: 15 set. 2025.

FONTES DIGITAIS INSTITUCIONAIS

  • ARQUIVO NACIONAL. Mapa - Arquivo Nacional: Caixa de Estabilização. 2012. Disponível em: https://mapa.an.gov.br/index.php/dicionario-primeira-republica/1517-caixa-de-estabilizacao. Acesso em: 15 set. 2025.
  • CPDOC-FGV. FUNDING LOANS (1898, 1914 e 1931). Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/FUNDING%20LOANS.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.
  • SENADO FEDERAL. Dívida externa: O empréstimo de consolidação de 1898. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/181926/000444692.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.

ARTIGOS DE ANAIS ACADÊMICOS

  • ANPUH. A política de defesa permanente do café na década de 1920. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, São Paulo, 2011. Disponível em: https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548855461_371088a315795d9fdf82d55c61265db8.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.
  • ANPUH. Brasil República (1901-2020): O caráter específico dos ciclos econômicos. Anais do XIV Encontro Regional de História, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.encontro2020.sp.anpuh.org/resources/anais/14/anpuh-sp-erh2020/1596510364_ARQUIVO_fcd83d6f6808c010e07ca0954b7bb695.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.

Nota Metodológica: Este conteúdo é baseado em uma análise historiográfica e referências acadêmicas fornecidas, refletindo perspectivas atuais na pesquisa sobre a República Velha no Brasil.

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